segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Iberê em 55 segundos


Exigente? Não. Artista, artista, artista, pintor, gravador, Iberê Camargo.
A arte dele pedia boa tinta, de qualidade, a melhor (im)possível. A vida dele era aquilo de pintar por um mundaréu de horas, à exaustão.
A obra exigia tinta de verdade, com relação a pigmentos, resistência à luz. A busca pela permanência da obra já que a de si mesmo sabia inútil tentar alcançar.
Era um homem, um artista, um mestre.
Se hoje tenho para mim que os materiais precisam ser de alta qualidade, se sinto a arte com uma responsabilidade, com seriedade, com certa característica de sagrada, isso é em parte "herdada" de Iberê. Não tenho a pretensão de me colocar ao lado ou nas proximidades dele, Iberê é enorme.
Na quarta passada, assisti a um vídeo em que se vê e ouve Iberê. Ele pinta e despinta um rosto. A modelo em sua mirada.
As cores, o fazer, suas palavras:


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