terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Voltando_A salvação pela fotografia


                                                       [Escrever] além de uma liberdade é uma conquista.
                                                                                                            Franco Terranova




Estou com saudade de escrever aqui!
Tive um ano complicado. Até comecei a escolher assuntos, a me decidir por imagens, pensando no texto, mas a vida foi me levando para longe do blog.
Gosto, gosto muito de contar o que ando fazendo a vocês, acreditem, me fez uma grande falta. Estive envolvida com coisas da família e depois, quando isso deu uma folga, fiquei com problemas de saúde.
Foi uma sequência de fatos que se iniciou em maio passado. Começou com um procedimento dermatológico, vejam que o nome da pequena cirurgia de retirada de um caroço nas minhas costas nem é cirurgia de tão simples, mas não podia fazer esforço para não prejudicar a cicatrização.
A seguir veio um acidente na porta giratória de uma agência bancária. Machuquei o dedo grande do pé esquerdo.
Para terminar, antes mesmo de poder calçar sapatos fechados, tive uma crise, chamo de ataque de um vírus da catapora, o herpes zoster.
Alguém vai se perguntar por que afinal, se esses problemas todos demandam repouso, ficar parada, não aproveitei para escrever muitas postagens.
Ai, meu estado de espírito ficou seriamente afetado, pois cada vez que pensava que ficaria tudo bem, acontecia outro problema. Tomei antibióticos em profusão, logo eu, que sempre dou preferência a tratamentos com homeopatia, florais, ervas. O corpo se ressentiu um bocado. Tinha remédio que dava sono, o outro provocava insônia…
Resumindo, fiquei toda mexida e não gosto de escrever sobre arte nesse tipo de estado. Sem falar que, durante essa sequência de problemas, fui perdendo compromissos, tendo de desmarcar, ou simplesmente não indo, como foi o caso da oficina de monotipia do amigo João Bosco, chovia na ocasião e eu não podia calçar sapatos.
Isso foi inevitavelmente me chateando, me tirando do sério. Foi desgastante, a cada vez que estava me recuperando outra coisa acontecia. Parece mentira, mas não é!
É, se não escrevia postagens, também não desenhava, um vazio criativo.
No entanto ele foi quebrado no dia em que peguei a câmera de fotografia.
Estava deitada, em repouso, quando me deu vontade de captar uma luz que passava pela fresta da porta do quarto. Isso foi me devolvendo o olhar para as coisas ao redor, me preparando, sem saber, para os eventos fotográficos de que participei em setembro e outubro.
Vou contar um pouco do que vivi.
Em 2012 tive o prazer de participar da oficina do fotógrafo Paulo Baliéllo,1 que resultou num pequeno ensaio fotográfico, experiência que, ao ver a programação da OC Hilda Hilst,2não pensei duas vezes em repetir. E lá me fui para a OFICINA: REINTERPRETANDO GRANDES IMAGENS FOTOGRÁFICAS!3
Tem uma história longa dessa oficina, porque tínhamos de escolher um fotógrafo, decidir qual foto dele seria reinterpretada. Cheguei com um fotógrafo, passei por outros e acabei reinterpretando uma fotografia de
Aaron Siskind, San Luis Potosi 16 de 1961

Siskind_San_Luis_Potosi_16

Minha releitura eu chamei de Rasgação

Rasgação_ML2013_com ajustes finais de Paulo Baliéllo_inspirada por Aaron Siskind

Vontade de falar e muito da oficina, contando sobre como foram as aulas com Paulo, sobre os colegas, alguns que se tornaram amigos, as ricas conversas e trocas durante a oficina e o processo mesmo de chegar a essa foto, porém me contenho e vou falar brevemente também do workshop.
Esse foi mais ou menos assim.
Aqui em Campinas (SP) há o Festival de Fotografia Hercule Florence, que neste ano foi de 1º a 31 de outubro
4
                                                 

http://nitroimagens.com.br/nitronline/wp-content/uploads/2011/10/hercule_florence1.jpg

um dos eventos era o WORKSHOP: RAPTOS DE LUZ5 do fotógrafo Juvenal [Pereira].
Li o programa e fiquei achando que não seria selecionada. Enviei meu portfólio e aguardei ansiosamente pelo dia do possível aviso de aceitação.
Foi emocionante receber a mensagem do pessoal da Hilda Hilst e a recomendação para levar uma lanterna. De verdade demoraria muito falar a respeito e a foto que vou mostrar tem a ver com raptar a luz

                                                                 
Maneira Negra1
esta é Maneira negra.6
Há tempos queria fazer algo semelhante e não me acertava com a câmera digital.7 Mas quando chega a hora as coisas acontecem, e foi no workshop de Juvenal.
Além de Juvenal, outra pessoa que conheci durante o Festival foi o fotógrafo Ricardo [Lima], o criador e um dos organizadores do Festival. Tive a alegria de uma intervenção maravilhosa dele no meio de minha apresentação das fotos que enviei a Juvenal para a seleção.
A foto a que me refiro é esta
 

                                                                           image
                                                                                                                                     
          

é o resultado da intervenção de algum passante na avenida onde a foto está colada num muro,  imagem é um lambe-lambe de foto do fotógrafo Carlos Bassan. Ricardo reconheceu e, rindo, comentou. Tem a história do lambe-lambe, do grupo que promove essa exposição ao livre de fotografias coladas em tapumes, paredes, muros em algumas ruas da cidade. Mais um agito de que Ricardo participa, faz. Disso eu também gosto muito, é uma oportunidade de mostrar as fotos para quem anda nas ruas.
Nessa minha foto é contada um estória. Bassan fotografou a modelo negra, alguém rasgou e eu fotografei a seguir.
Eu me encantei com isso! Foram dias de uma espécie de renascimento, depois de tanto tempo lidando com problemas pessoais.
Se eu ficar falando, vou levar dias para terminar de escrever a postagem. Espero não perder a oportunidade de voltar a esse assunto, na verdade, são muitos os assuntos que cada evento traz, pedem outras postagens. Há muitas histórias a contar, podem crer.
O  que posso afirmar é que não imaginava que neste ano eu ainda pudesse realizar coisas importantes como artista visual. Não é à toa que brinco seriamente sobre ter sido salva pela fotografia.
O chamo de importante é o aprendizado, as conversas, eu sinto muita falta de ouvir e falar sobre fotografia de um modo geral, a de fotógrafos profissionais, sobre a minha fotografia também. É nesse ambiente que me sinto à vontade e com desejo de refinar os processos de fazer fotografia, de compartilhar informações, ver as fotos dos colegas, ver se contribuo com alguma coisa que nos faça crescer como gente que fotografa, capta imagens com câmeras de todos os tipos, incluindo as de celulares.
2014 logo se inicia, eu não podia deixar de trazer alguma história do ano que acaba, porque o  que vou fazer no ano novo é dar continuidade ao que comecei já nos últimos meses dele e também desejar a quem circula pelo blog um ano de muita criatividade, um ano com oportunidades de realizar projetos, sejam nas artes e/ou em outras áreas, de ser reconhecido pelo que se faz e de abundância e prosperidade!
Que 2014 seja um espaço de tempo repleto de histórias bonitas, de encontros com gente nutritiva, isso no sentido de incentivar, valorizar o que cada um faz e, sobretudo, como cada um é!
VIVA 2014!

Abraços carinhosos de Marga

_______

ML_ Quero dizer da ansiedade de publicar quanto antes a postagem, eu me senti muito bem escrevendo o texto, selecionando as imagens, contando minhas impressões sobre o que vivi, ainda que tenha ficado faltando dizer muito mais.
Ontem, dia 30 de dezembro, faleceu um poeta italiano, que morava há muitas décadas no Rio de Janeiro. Era um ser fantástico, criador de uma poesia de imagens fortes, frágeis, verdadeira dentro do corpo que é o poema.
Franco Terranova, a frase dele me incentiva a permanecer escrevendo aqui e em vários outros lugares. Ele estava certo, há uma liberdade em escrever e a conquista se dá talvez não definitivamente, mas sim a cada linha ou, antes, a cada palavra escrita, pensada. A liberdade e a conquista, se as alcançamos, está no lapidar a frase, em escutar o que a anterior diz e tecer o diálogo entre elas.
A morte dele me comoveu, comove muito, e quis trazer esse pensamento dele para o blog, sim, como homenagem, mas certamente como um guia, uma frase que me guie quando eu não tiver palavras para me expressar, então vou me lembrar do que ele escreveu!
1. Escrevi uma primeira postagem sobre essa oficina (
Crônicas fotográficas_1) e ficou faltando a segunda.
2. Trata-se de um espaço de oficinas, workshops, entre outros eventos, que vem crescendo em importância para a cultura na cidade.
Informações:
http://oficinasculturais.org.br/oficinas/?idoficina=17
Neste momento ainda não há a programação para 2014, mas vale ficar atento!
3.
O programa da oficina:
Ao estimular a releitura ou ainda a reprodução de imagens fotográficas consagradas e conhecidas, a atividade explora a aplicação de técnicas e a capacidade criativa e artística. As reinterpretações das imagens devem compor uma exposição ao final da atividade. Os participantes devem trazer câmera fotográfica (digital ou analógica) com controles manuais de foco, diafragma e velocidade.
4. Não vou entrar em detalhes sobre o Festival agora, nem sobre Hercule Florence. Bem, ele foi um dos vários descobridores da fotografia. Era francês, morava em Campinas. O Festival leva seu nome por causa disso e vai além, sendo um evento marcante para a cidade, para fotógrafos profissionais e amadores e para quem aprecia a fotografia.
Há muitos eventos dentro do Festival, só a história dele dá um livro.
Quero escrever sobre tudo isso aos poucos, é muita coisa!
Link:
http://www.festivalherculeflorence.com.br/
5. Eis o programa do Workshop:
Voltada à leitura e produção fotográfica, a atividade tem por temática a influência da luz – que engendra formas, espaços, planos, volumes e profundidade que se entrecruzam e constroem tramas e massas – e explorará o olhar e a apreensão da luz como abstração, na sua condição de ausência e presença que situam o surgimento do invisível. Os participantes devem trazer câmera fotográfica.
6. A foto não foi feita com iluminação de laterna.
O tílulo da foto remete uma técnica de gravura em metal que é muito bonita. A imagem surge de um fundo preto, como essa de Rubens Matuck
(ver em http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_IC/Enc_Obras/dsp_dados_obra.cfm?cd_obra=33111&cd_idioma=28557&cd_verbete=9445&cont=5&CFID=14890320&CFTOKEN=61230518&jsessionid=f2308877e6f41b6b7f77
 )



7. Tenho uma câmera digital Samsung WB150F. Ela é compacta, mas vai um pouco além dos modos que se podem escolher (retrato, paisagem etc.) mesmo não entrando na categoria de semiprofissional, posso escolher ajustar a abertura, a velocidade, que me agradou bastante, uma vez que estive fotografando com câmera de filme profissional, a Canon AE-1 PROGRAM,  e me perturbaria muito não dispor ao menos disso, que chamo de meio fake, porque há umas limitações de controle desses recursos.Quero dizer com isso que a
câmera não me deixa  fazer o que “quero”.

domingo, 14 de abril de 2013

Geografias Internas_Recomendo urgência


Tenho de me desculpar muitas vezes por não ter feito o convite antes para a exposição

Expo ENI 
Sim, mais uma da amiga Eni Ilis, desenhista maravilhosa! Eu me desculpo logo no início porque faltam poucos dias para terminar, é agora no dia 18 de Abril e teve abertura no dia 18 do mês passado. Eu não pude fazer postagem com antecedência.

Bem, mas dessa vez visitei e fotografei as obras. Na imagem acima já dá para ver, na parte inferior, duas de minhas fotografias

Exposição1

nesta aparecem as obras como expostas na Livraria Pontes, devia ter pedido para apagar a luz do ambiente para evitar essa faixa branca sobre o desenho.  Na outra, um dos desenhos


Exposição2
Aqui foto de detalhe

Exposição7
Gosto de fotografar porções da imagem e não simplesmente fazer um recorte a partir da foto da obra inteira. Isso permite visualizar mais detalhes da imagem. E, no caso do desenho de Eni, vejo esse modo de fotografar como necessário, pois quem não puder ver pessoalmente pode ter uma noção da maneira de elaborar esses rostos, ver as expressões, ver mais de seus gestos de criadora.

São obras sem título, feitas com caneta esferográfica sobre papel

Exposição3
de perto, um detalhe

Exposição5
Fico sempre impressionada com a maneira que Eni usa esse instrumento, a caneta muito associada à escrita, para desenhar. É com ele que a artista produz texturas, imagens delicadas e fortes, tons num emaranhado de linhas.

Exposição Geografias Internas na

Livraria Pontes
R. Dr. Quirino, 1223
Centro
Campinas SP
Fones 19 3235-3187

Encerramento no dia 18 de Abril de 2013.

Não posso deixar de mencionar e celebrar a iniciativa de Reinaldo e Eva, os irmãos Pontes, de abrir espaço na livraria para exposições de obras de artistas visuais nesta Campinas carente de bons lugares para divulgação de arte. Ali as obras ficam expostas e também à venda. As de Eni não estão disponíveis para venda.

Vamos ficar atentos, pois já há outras exposições programadas!


_______

M.L._Tenho de pedir de novo que me desculpem. Este pedido é porque as fotografias mostradas aqui foram salvas num formato inadequado (.gif) e não estão boas nem fazendo jus à beleza dos desenhos de Eni.
Vou melhorar isso em outra postagem, prometo!
Creio que o mais importante no momento é divulgar a exposição e dizer que os desenhos de fato merecem ser vistos pessoalmente. Nenhuma reprodução capta… isso é outra história que pretendo falar em outra ocasião, até porque fidelidade ou graus de fidelidade da fotografia ao original é algo que me leva a inúmeras reflexões, perguntas e foi o que me fez começar a fotografar. Aliás, as fotografias aqui são todas minhas e foram feitas com uma câmera digital. Muito o que comentar sobre essa entrada na fotografia digital. Agora vou poder dizer alguma coisa sobre esse assunto.
Mais um detalhe de obra de Eni,

image

esse eu acabo de reduzir um pouco a foto original e trouxe par cá!
Também quero escrever sobre a experiência de fotografar dentro da livraria enquanto conversava com Eni e João (Bosco).
Para quem quer ver postagens minhas sobre Eni Ilis e João Bosco aqui estão os links
Dois artistas amigos
Exposição na Estação

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

NOVIDADE: ARTES ENERGÉTICAS



Não, não estou fazendo desenhos energéticos, mas sim vou passar a compartilhar no blog algumas informações sobre terapias energéticas.
Não tenho formação em cursos, então, como vão ler no primeiro texto, vou passar somente aquilo de que conheço os benefícios ou conheço alguém que os teve.
Quando se mexe com saúde e bem-estar do outro é preciso agir com cautela, com responsabilidade, por isso e por outras é que não será toda hora que vou fazer uma página nova neste meu recém-criado canal de informação.
Não são postagens esses textos, aqui chamam de páginas, por isso quando visitarem o blog não serão vistos imediatamente, é como um outro setor do blog. É preciso ir até o gadget ARTES ENERGÉTICAS que fica entre o gadget QUEM ME ACOMPANHA e o ARQUIVO DO BLOG


então clicar no texto que interesse, no caso é  ENERGIA COMO ARTE.
Espero que seja útil, que sejam páginas que colaborem com as artes de cuidar de si e dos outros.
Visitem, digam o que acharam, é uma experiência que decidi viver porque já tenho isso de compartilhar o que sei sobre essas terapias e me veio a vontade de espalhar essas informações aqui também!

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Exposição na Estação


Foi aberta no dia 15 de dezembro (2012) a Exposição na Estação em Campinas | SP

Eni

na verdade é um conjunto de três exposições, que vão ficar abertas à visitação até o dia 15 de fevereiro de 2013, com horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, das 9h ao meio dia e das 14h às 17h e entrada franca.
O local é o MAM. Isso mesmo, Museu de Arte Moderna de Campinas!
Talvez poucas pessoas saibam sobre  o MAMCampinas, mas explico o porquê.
O museu não tem ainda sede própria, então dá para imaginar as dificuldades pelas quais passa, mas vale ler um pouco da história dele no site, basta clicar no link

mam

nele você vai direto ao Histórico do museu, no site podem ser encontradas informações e reproduções de obras de artistas visuais. Vale a pena navegar pelas páginas ali!
As exposições em cartaz e a anterior têm como espaço [provisório] o saguão da Estação Cultura, na Praça Marechal Floriano Peixoto, s/ n°, Centro

que já foi a estação ferroviária da cidade.
Mas vamos aos artistas que participam das exposições, não é mesmo?
Começo pela exposição individual Arte Contexto. Nela as obras têm uma característica especial porque são arte e são ilustrações porque feitas para o jornal Folha de S. Paulo pelo artista visual e ilustrador João Bosco, que quem me acompanha no blog talvez se lembre que, além da admiração que tenho do artista, ele é meu amigo pois já falei dele na postagem
Dois amigos artistas.
Ainda não visitei as exposições, não sei quais ilustrações João escolheu, mas vou mostrar algumas

image
 image

image

que podem ser vistas em detalhes no site dele: http://www.joaobosco.art.br/?p=47

Observem bem as imagens, há o uso de técnicas variadas como colagem, monotipia, pintura. Isso João faz com maestria. Tenho uma predileção pelos desenhos de monotipia dele, as linhas feitas com essa técnica são das mais belas1.
Na exposição Coletiva de Artistas estão obras da artista e amiga Eni Ilis, de quem falei na mesma postagem dos dois amigos, mencionada há pouco.
Mostro aqui obras dela que podem ser vistas na internet. Tanto ela quanto João participam ativamente de convocatórias de arte postal pelo mundo afora.
Arte Postal é algo muito especial, há uma convocatória, um convite para que se faça um desenho, gravura, fotografia etc. para uma determinada pessoa ou instituição que vai promover uma exposição com todas essas obras. Às vezes é colocado um tema, como nesta que me foi enviada por Eni

Convocatória
aqui é bacana procurar responder as perguntas2 através de imagens, na verdade isso é uma viagem bastante pessoal, é a visão de quem faz a imagem que conta, é isso o que se espera quando se fala em arte postal, mesmo quando o tema é dado por quem propõe a convocatória.
Mas onde estava?
Sim, vamos às obras de Eni


esta encontrei agora há pouco no blog
Goop Mail Art. Uma beleza de desenho, que podem notar foi feito numa página de agenda com caneta esferográfica. Cheio de detalhes essa dupla figura delicadíssima!
Aqui uma bonita colagem sua

 


garimpada no blog
Blackbird Project. É também arte postal, uma maneira incrível de fazer arte e compartilhar com muita gente pelo mundo afora.
Olhem só, ela participou de uma convocatória japonesa



está no site
You Project, com este e outros (ver Galleries de 445 a 447).
Bem, vou falar agora de um artista visual da terceira exposição em cartaz no mesmo espaço, a Estação na Rua. Trata-se de Gustavo Nénão.
Não o conheço pessoalmente. Há alguns meses visitei exposição dele no espaço cultural da Livraria Saraiva, lá vi essas obras



dele. E na rua já vi

Nénão
graffiti3 feito num muro e que tive a sorte de encontrar a reprodução, com o endereço onde pode ser visto 24h por dia, no Portfólio do artista para vocês verem.
Acredito que, depois de ver esses poucos exemplares da arte desses artistas, vai dar vontade de visitar as exposições e ver outras tantas obras não só as deles com a dos outros artistas.
Eu vou, não deixem de ir!

_______
1. Falo algo sobre monotipia na postagem 
Monotipia | Monotype | Monotipo | Monotipie de 2010, uma das mais visitadas, na qual mostro exemplos de monotipia, inclusive essa com que se faz desenhos, a monotipia de traço ou linha. Mais alguma coisa na postagem Arte minha.
2. Tenho de fazer uma postagem sobre arte postal, estou devendo uma desde 2010 quando participei de uma e avisei no blog [
Arte Postal_1].
Vou transcrever esta convocatória. É o seguinte:

Em português:
PAULO BRUSKY PERGUNTOU: O QUE É ARTE? PARA QUE SERVE?
[A obra deve ter] TAMANHO: 10X15 CM, TÉCNICA LIVRE
ATÉ OD DIA 28/02/13
ENVIE A RESPOSTA PARA: ENI ILIS – CAIXA POSTAL 82, CENTRO
CAMPINAS-SP  CEP: 13012-970

In English:
PAULO BRUSKY ASKED: WHAT IS ART? FOR WHAT?
[The art must have] SIZE: 10X15 CM, FREE TECHNIQUE
DEADLINE: 28.02.13
SEND THE ANSWER TO: ENI ILIS – CAIXA POSTAL 82, CENTRO
CAMPINAS-SP, BRAZIL CEP: 13012-970

Não há júri para a seleção do que for recebido, todas as obras são expostas e, com a internet, passaram ainda a serem divulgadas em site ou blog do evento e em outros tantos espaços internéticos.
3. A técnica que ele usa aqui é o estêncil. Há quem chame de graffiti stencil, quando é feito com essa técnica. Essa outra arte que tenho de merece postagem. O artista Nénão também!