Estes meus desenhos são de 2006. Foram feitos a partir de um molde vazado. Variações, a série a que pertencem.
Olha o grafite como faz toda a diferença! Não sei como pude evitar sua presença nos desenhos por tantos anos.
O primeiro, A parte incontroversa, quando o julguei terminado, foi rejeitado. Por mim, não tenha dúvida.
Fui convencida a emoldurá-lo, a inclui-lo entre os quadros para uma exposição que acabou não se realizando. Mas nossa conversa ainda não tinha terminado. Levei um tempo considerável para entendê-lo.
Houve um choque de cores bem naquela parte escura. Pretendia uma cor e não ficou boa. O giz pastel oleoso não é muito permissivo com relação ao que se pode fazer com uma borracha; precisei raspar a tinta. Sobraram vestígios e a nova cor não me agradou.
Digamos, uma concessão foi necessária nesse caso.
O outro desenho eu costumo me referir a ele como Deixando o modelo, embora ambos sejam exemplos do momento em que me vi com a necessidade de parar de seguir o molde vazado à risca. É possível ver ainda a linha do molde neles, ela faz parte dos desenhos.
Houve necessidade de rompimento tanto por uma questão gráfica, afinal aquela obrigatoriedade foi perdendo o sentido, como eu mesma passei a não querer segui-la.
Coisas da arte.
O outro desenho eu costumo me referir a ele como Deixando o modelo, embora ambos sejam exemplos do momento em que me vi com a necessidade de parar de seguir o molde vazado à risca. É possível ver ainda a linha do molde neles, ela faz parte dos desenhos.
Houve necessidade de rompimento tanto por uma questão gráfica, afinal aquela obrigatoriedade foi perdendo o sentido, como eu mesma passei a não querer segui-la.
Coisas da arte.
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