meio fragmentada, multiplicada, é assim que me sinto ultimamente, mas com meu olhar atento a tudo.
A fotografia que estão vendo foi alterada num gerador de glitch online, o ImageGlitcher. No ano passado participei da oficina Glitch e Apropriação Audio/Visual: processos criativos em tecnologias digitais, e soube que os artistas se apropriaram do que seria um defeito, um problema nos games, para fins artísticos e de modo provocado, obtendo efeitos visuais e sonoros de infinitos tipos, a glitch art.
Claro que não vou falar nisso agora, porque o assunto é ainda Bienal de São Paulo. Vou ver se faço uma postagem só sobre glitch, uma vez coisas incríveis são feitas. Por enquanto, que tal experimentar o gerador de que falei há pouco? Basta arrastar usar uma das imagens dadas ali ou arrastar uma imagem do seu computador para a área cinza e mexer nos controles
Também deem uma olhada no site da revista ZUPI, achei obras bem interessantes ali.
Indo ao assunto principal, saibam que estou preparando uma postagem sobre o que vi e ouvi de obras audiovisuais na Bienal. Nela vão estar, além de vídeos encontrados em sites, os que eu mesma fiz durante a visita à exposição.
A novidade é que, para facilitar a inserção desses vídeos e por desejar entrar nessa área de fazer vídeos de arte, decidi ter uma página no Vimeo, uma plataforma de vídeos semelhante ao YouTube, mas, pelo menos eu acho, que é muito voltada para artistas e vídeos ligados às artes.
Pois bem, essa minha foto é o retrato com que vão me encontrar no Vimeo.
Ontem criei coragem de fazer o upload dos meus vídeos, que são trechos de curtas e de uma videoinstalação de que vou falar na postagem mencionada.
Já vou passar o link, porque me senti bem tornando os vídeos públicos. Apesar de não serem de obras minhas eu me alegrei muito por não me intimidar com o receio de eles não estarem bons, certamente merecendo até uma edição, mas os vejo como um começo de algo que ainda vai ser bem pessoal e é um auto-incentivo para que eu crie os meus vídeos.
Aliás, há uns anos eu dei início a um vídeo com imagens desenhadas por mim para acompanhar um texto que agora ao querer contar dele a vocês, bem, não consigo definir com uma palavra, se trata de um registro gravado do que acabo de inventar que é um diário falado. Eu às vezes gravo minha voz em vez de escrever, acho que diário falado defini o que faço. Então, o vídeo é a junção desse trecho de diário com desenhos. Vou retomar o vídeo, I promise. Ele tem de ficar muito bonito, pois é um presente.
Eis o link de Marga Ledora no Vimeo.
Minha intenção ao fazer os vídeos e as fotos foi a de trazer para o blog a minha experiência da visita à Bienal. Os equipamentos não são sofisticados, são o smartphone e a câmera digital compacta com controles manuais. Contei com minhas emoções, meu olhar pessoal, as condições que tinha, nem sempre as melhores e a inexperiência de quem se propôs contar seu percurso a vocês do seu jeito. De modo algum tem caráter de reportagem, de jornalismo, eu sou uma artista, uma apaixonada por arte.
Hum, já ia esquecendo de agradecer aos que me acompanham publicamente e aos visitantes, porque são vocês que me motivam a continuar escrevendo, pesquisando, criando, compartilhando o que sei e me questionando sobre vida e arte.
Aguarde a postagem onde vão reencontrar meus vídeos e muito mais Há mais postagens e vídeos chegando, aguardem!
UM MARAVILHOSO 2015 para tod@s nós!
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