Este é um convite para que me encontrem no Facebook!
Decidi ter uma página para compartilhar coisas que, pela estrutura do FB, vai me facilitar a vida, como compartilhar vídeos de que gostei, informações de artes, de artistas, eventos, que eu pretendo sejam acompanhados por comentários curtos.
Algumas coisas de arte minha vão estar nessa página.
Vai ser mais ágil, vou deixar os textos sobre assuntos que exigem pesquisa, reflexão mais demorada para o blog.
Lá já têm algumas postagens, espero que gostem!
Serão muito bem vindos ao meu Facebook de Artista, aguardo por vocês!
domingo, 19 de abril de 2015
CONVITE
quarta-feira, 8 de abril de 2015
rApidinha_s(am)p(a)-arte
Alguém sabe o que é a sp-arte?
Não?
É uma exposição?
É uma feira?
Acho que vai depender um pouco do que você for fazer lá.
Eu iria para ver, ouvir, saber, então seria uma exposição à la bienal.
Outros irão para comprar!
Arte como investimento, arte como produto de decoração, arte que dialogue com os olhos e o coração. Uma feira de arte, então é mais isso.
Começa amanhã. Não dura: termina no domingo.
São galerias a expor obras de artistas, representados por elas: 140. São de várias partes do mundo. Do Brasil também.
É um mercado de arte montado no Pavilhão da Bienal, com entrada a R$ 40.
Nunca fui, neste ano não vou. Mas me parece que o ingresso nada convidativo tem alguma intenção, a de os visitantes irem mesmo para comprar, embora haja eventos dentro da feira e a possibilidade de ver arte contemporânea, os artistas, pessoas ligadas à arte, como curadores, creio que marchands, tudo num mesmo espaço.1
Há as talks, mas essas, por muita procura e vagas limitadas, já tiveram suas inscrições encerradas no dia 31 de março passado. Restam os lançamentos de livros, as revistas de arte, as instalações, performances.
Dê uma olhada na programação e veja o que mais lhe interessa.
Sem dúvida, a sp-arte tem seu papel de movimentar o mercado de arte brasileiro, tem o mérito ainda de mostrar arte daqui e de outros países. Não tenho ideia se é boa ou não, não me lembro de uma crítica negativa à feira, mas li algo do tipo. Deve ter lado A e lado B. Ainda não me aprofundei no assunto, mas reconheço que a venda de obras de arte, os valores, isso é assunto complicado e tem de ser tratado. Determinar o valor de uma obra de arte envolve muitos fatores.
Como tenho uma verdadeira loucura por arte, a sp-arte tem lá seu poder de atração.
Da próxima vez irei pra ter a experiência de visitar tantas galerias quanto me for possível.
A feira, como em outros anos, causa um movimento nas artes dentro e fora do espaço onde acontece. Acabo de ler, na programação, abertura de exposições em galerias fora do Pavilhão da Bienal, em seus endereços, como a Choque Cultural.
Mas não para por aí, galerias em vários pontos da cidade, que não têm nada a ver diretamente com a sp-arte, aproveitam a vinda de colecionadores e pessoas ligadas a e em arte para a feira para mostrar obras de seus artistas em exposições.
É para eu ser rápida nesta postagem, não devia nem mencionar os nomes de artistas,2 a lista é enorme. Eu me permito dizer quem tem obras do pintor brasileiro Iberê Camargo, de Hilal Sami Hilal, artista brasileiro fantástico, do britânico Damien Hirst, o dos animais dentro de tanques de formol, que tem aparecido com obras de arte bem diferentes disso… o artista visual Pedro Hurpia, ele faz pinturas e fotografias e participei de uma ótima oficina cultural com ele no ano passado. Deixa eu citar mulheres artistas, antes que eu pareça machista: a pintora Lucia Laguna e a sensível desenhista Sandra Cinto. Gosto das duas, têm obras muito bonitas.
Quem for vai ver ainda obras de artistas que nos remetem à historia da arte, como Marc Chagall, Alfredo Volpi.
E, para encerrar essa citação nada rápida de alguns artistas, Richard Serra. Escultor e desenhista que tem mexido muito com minha cabeça, por sua visão de arte que muito me faz pensar.
A sp-arte tem um onde e quando com todas as informações sobre horários, preços de ingressos. Nele há uma porção de observações que devem ser “obedecidas” para a sua entrada, vale ler antes de programar a visita.
Agora eu fiquei meio sem jeito até de ter inventado de recomendar a feira de arte. Pode haver uma revista de sua bolsa na saída.
Coisa de (super)mercado.
Abre amanhã, dia 09 de abril, à visitação pública a partir das 13h.
Tem mais informações na página do Facebook da sp-arte!
Ah, o Vale-Cultura dá direito à meia entrada!
_______
1. Ver no link do site Ingresso, de onde tirei a informação e a imagem.
2. Preste atenção na lista, pois vai notar que alguns artistas estão representados por várias galerias, o que vai permitir ver mais obras do artista que lhe interessar e ter uma noção bacana do percurso desse artista em sua carreira. É só uma dica e um modo de pensar no tempo que vai ter para a visita. Não se esquecendo de deixar se deixar atrair pelos felizes acasos, de grudar os olhos em algo fora do script e se aproximar para ver melhor.
sexta-feira, 3 de abril de 2015
roteiro: três, várias exposições em sampa
Quero falar de três exposições que pretendo visitar em São Paulo | SP.
Antes explico o porquê de juntá-las.
É que acontecem em locais próximos uns dos outros. Adoro isso, não precisa pegar metrô, ônibus, nem andar muito e dar conta do roteiro.
Vou começar por Travessias de Guilherme Maranhão
Uma breve olhada no convite e nota-se que já está aberta desde o dia 07 de março.
Guilherme eu fiquei conhecendo aqui em Campinas, durante uma oficina de fotografia na Oficina Hilda Hilst, que, se os protestos contra o seu fechamento e de outras oficinas semelhantes não forem ouvidos, vai fechar agora neste Abril.
Não vou me deter no que foi essa oficina de que participei no ano passado, mas falar brevemente das fotografias dele expostas na CASA DA IMAGEM.
No final da oficina, eu perguntei sobre a fotografia dele, queria ver o que ele faz além de fotos como esta da série Plasticidades, feita com câmeras construídas a partir de dispositivo de escâner que permite o aparelho fazer a digitalização do documento ou imagem1
Ele pegou o notebook e abriu uns arquivos. Havia umas fotos bem escuras, quase pretas e Guilherme explicou que eram resultado de ele usar um filme que estava guardado na casa de um amigo fazia 20 anos, o mesmo tempo de carreira dele e o filme estava fungado.
Isso, vencido e com fungos, o que faria qualquer fotógrafo desistir de colocar em sua câmera por não ter noção do que aconteceria com as imagens que registrasse. Guilherme fotografou.
E o que se vê é a série de fotografias na exposição e em livro.
Não preciso dizer que ficou uma obra incrível, as imagens estão com os rastros dos fungos e eles interagem com aquilo que o fotógrafo captou.
Eu mencionei o livro, é Travessia, que foi possível por Guilherme Maranhão ter tido o projeto do livro vencedor do Prêmio Marc Ferrez Funarte de 2014.
Quer mais detalhes e um depoimento dele antes de sair de casa? Então clique na imagem a seguir
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