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No meu caso, nela estão sempre uma imagem e meu nome de artista
A imagem é um recorte de fotografia minha
Às vezes chego até ela sem ideia do que fazer. Tenho uma mania de ir para a sala com materiais de arte que ficam guardados no meu quarto, algum pedaço de papel.
A caixa de lápis, estiletes, borrachas, compasso,
Como compro giz pastel oleoso avulso, deixo numa caixa
de charutos baianos!
Vou até a sala quase sempre às 16h.
Não, não sei por que razão, verifiquei isso há uns anos. Parece um pouco tarde, pois faltam poucas horas para anoitecer e gosto da luz natural para desenhar. E que ela venha do meu lado esquerdo. Coisa que reparei depois de um tempo, quando pensei que, ao mudar a mesa de lugar, a luz já não entra pela porta mas pelo vitrô.
Manias, mas até perceber fazia inconscientemente.
Já experimentei desenhar ali pela manhã e não foi ruim. À noite é mais estranho. Quem sabe, porque a luz vem do alto e tem outra tonalidade!
Nesta semana estive com dois amigos meus, Eni e João, um casal de artistas de que já falei aqui por ocasião de terem suas obras aceitas num salão de arte. Contei a eles sobre ter descoberto, depois de anos, que já tive uma pintura boa. É que na época achava meu desenho superior, tendo muito mais a ver com o que eu queria expressar, então parei de pintar.
Hoje e no dia em que fiz um mergulho nos meus guardados e vi as tais pinturas, fiquei refletindo se essa comparação tem muito sentido e qual se as pinturas são boas e talvez não tenham que ser mesmo melhores ou não que os desenhos.
Essa pintura que eu faço ou vier a fazer não tem de dar conta dos mesmos assuntos ou ainda que trate não precisa ser do mesmo modo que no desenho, são técnicas diferentes. Pintura e desenho podem me dar recursos diferentes, basta eu parar de querer colocar uma ou outra numa camisa de força.
Na foto estão duas pinturas minhas. A que está escorada na outra é óleo sobre tela. A que serve de apoio é numa técnica mista, agora não me recordo se fiz as cores com gel acrílico e giz pastel seco ou se foi com gel para tinta a óleo. Fiz um arranjo, por isso uma tela aparece de lado e não em pé, a outra cortada na hora do enquadramento, o objetivo não era mostrar as telas e sim os livros.
Ando de novo com problemas para conseguir giz pastel oleoso da Sennelier, daí tenho pensado em retomar a pintura, isso supondo que terei menos motivos para me chatear ou interromper minha criação de imagens.
E antes que alguém pergunte: não fumo charutos!
_______
ML_ As fotografias foram feitas com câmeras diferentes.
A da mesa, com a Canon AE-1 PROGRAM de filme; as das caixas feitas com celular Nokia dos antigos, portanto sem a qualidade do filme e de câmeras digitais, mesmo as compactas.
Quis apenas mostrar um pouco do meu material e porque gosto dessas caixas que não têm nada a ver com arte, são bonitas e acho bom dar um novo uso a elas em vez de largar num canto. Curto muito o fato de reaproveitar essas caixas.
Na tampa do estojo de Primeiros Socorros há um papel rosa fixado. Nele escrevi uma coisa que ouvi num pequeno trecho do filme brasileiro Kenoma, frases ditas pelo personagem Lineu, interpretado por José Dumont,
de charutos baianos!
Vou até a sala quase sempre às 16h.
Não, não sei por que razão, verifiquei isso há uns anos. Parece um pouco tarde, pois faltam poucas horas para anoitecer e gosto da luz natural para desenhar. E que ela venha do meu lado esquerdo. Coisa que reparei depois de um tempo, quando pensei que, ao mudar a mesa de lugar, a luz já não entra pela porta mas pelo vitrô.
Manias, mas até perceber fazia inconscientemente.
Já experimentei desenhar ali pela manhã e não foi ruim. À noite é mais estranho. Quem sabe, porque a luz vem do alto e tem outra tonalidade!
Nesta semana estive com dois amigos meus, Eni e João, um casal de artistas de que já falei aqui por ocasião de terem suas obras aceitas num salão de arte. Contei a eles sobre ter descoberto, depois de anos, que já tive uma pintura boa. É que na época achava meu desenho superior, tendo muito mais a ver com o que eu queria expressar, então parei de pintar.
Hoje e no dia em que fiz um mergulho nos meus guardados e vi as tais pinturas, fiquei refletindo se essa comparação tem muito sentido e qual se as pinturas são boas e talvez não tenham que ser mesmo melhores ou não que os desenhos.
Essa pintura que eu faço ou vier a fazer não tem de dar conta dos mesmos assuntos ou ainda que trate não precisa ser do mesmo modo que no desenho, são técnicas diferentes. Pintura e desenho podem me dar recursos diferentes, basta eu parar de querer colocar uma ou outra numa camisa de força.
Na foto estão duas pinturas minhas. A que está escorada na outra é óleo sobre tela. A que serve de apoio é numa técnica mista, agora não me recordo se fiz as cores com gel acrílico e giz pastel seco ou se foi com gel para tinta a óleo. Fiz um arranjo, por isso uma tela aparece de lado e não em pé, a outra cortada na hora do enquadramento, o objetivo não era mostrar as telas e sim os livros.
Ando de novo com problemas para conseguir giz pastel oleoso da Sennelier, daí tenho pensado em retomar a pintura, isso supondo que terei menos motivos para me chatear ou interromper minha criação de imagens.
E antes que alguém pergunte: não fumo charutos!
_______
ML_ As fotografias foram feitas com câmeras diferentes.
A da mesa, com a Canon AE-1 PROGRAM de filme; as das caixas feitas com celular Nokia dos antigos, portanto sem a qualidade do filme e de câmeras digitais, mesmo as compactas.
Quis apenas mostrar um pouco do meu material e porque gosto dessas caixas que não têm nada a ver com arte, são bonitas e acho bom dar um novo uso a elas em vez de largar num canto. Curto muito o fato de reaproveitar essas caixas.
Na tampa do estojo de Primeiros Socorros há um papel rosa fixado. Nele escrevi uma coisa que ouvi num pequeno trecho do filme brasileiro Kenoma, frases ditas pelo personagem Lineu, interpretado por José Dumont,
A cabeça diz que é impossível.
As mãos vão ensinar que não!
As mãos vão ensinar que não!
Releio sempre que a imagem não vem, a solução para o desenho está difícil, em tempo de seca criativa. Então rabisco ou folheio cadernos com mãos atentas!
Cá entre nós, isso ainda vai se tornar um mantra.
Cá entre nós, isso ainda vai se tornar um mantra.
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